domingo, 28 de março de 2010

QUE TERROR !!!


Venho deixar meu protesto: como o filme "Guerra ao Terror" pode ganhar 6 oscars?

Tive o desprazer de assistir esse tão falado filme e não achei motivo nenhum para seis estatuetas douradas.
Perdi meu tempo e ainda fui "roubado" na locadora que abri uma conta nova, pois não era dia promocional e paguei 4,00 pela locação(claro que não fui informado inicialmente dos dias promocionais de 2,50 a locação). Fiquei com raiva.
O filme mostra um grupo de militares combatendo rebeldes no Iraque e desativando bombas. Um dos caras é meio louco, coleciona partes das bombas que desarma, se arrisca mais, para no derradeiro final ele se mostrar um amante e viciado em guerra, como se no decorrer do filme não se percebesse isso.
Argumentei com a dona da locadora que me "enfiou a faca" dizendo que o filme é um grande lixo superestimado, ela disse que ao contrário de "Avatar", "Guerra ao Terror" fazia as pessoas pensarem...
Para assistir o filme você não precisa pensar muito, pelo menos Avatar de leva ao pensamento clichê que os americanos são um bando de imperialistas malvados, e que no final a natureza e o bem irão venceeer !!!( que lindo), ou para grande maioria é simplesmente "irado, véio !".

Querem um filme bom mesmo assistam Bastardo Inglórios, que conta com atuação incrível de Christoph Waltzque faz um nazista, e que ganhou ccomo melhor ator coadjuvante.
Como ainda não vi todos os filmes que concorreram ao Oscar 2010, entre "Avatar" "Guerra ao Terror" e "Bastardos Inglórios" fico com Bastardos.

Não percam tempo com Guerra ao Terror.

quarta-feira, 24 de março de 2010


Epígrafe

Murmúrio de água na clepsidra gotejante,
Lentas gotas de som no relógio da torre,
Fio de areia na ampulheta vigilante,
Leve sombra azulando a pedra do quadrante
Assim escoa a hora, assim se vive e morre...


Homem, que fazes tu? Para que tanta lida,
Tão doidas ambições, tanto ódio e tanta ameaça?
Procuremos somente a Beleza, que a vida
É um punhado infantil de areia ressequida,
Um som de água ou de bronze e uma sombra
[que passa...


(Eugênio de Castro, Antologia pessoal da poesia portuguesa.)