quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Os homens que não amavam as mulheres - Stieg Larsson



Acabei de ler há algumas horas "Os homens que não amavam as mulheres" do autor sueco Stieg Larsson e confesso que estou completamente entusiasmado e rendido ao livro, e ansioso para ler o resto da Trilogia Milllenium, a qual esse livro faz parte.
Sempre gostei de romances policiais, e de suas tramas envolventes, mas confesso que o primeiro volume da trilogia Milllenium me surpreendeu pela originalidade, justamente por fugir um pouco da receita certa dos policiais ingleses como Agatha Christie, "Os homens que não amavam as mulheres" tem algo novo que faz você ler avidamente.
A principal diferença talvez seja a atenção do autor com a montagem detalhista dos personagens, e uma boa parte do livro é marcada por essa montagem psicologia sem que seja cansativo ao leitor, você vai passando as paginas tentando desvenda-los e quando chega a parte da investigação acerca do crime, todos os ingrediente do livro se juntam para doses se expectativa angustiantes.
Por isso o livro não é apenas um romance policial, mas uma historia polarizada que explora não só os crimes mas a também os enigmas dos personagens.



Os homens
que não amavam as mulheres é um enigma a portas fechadas - passa-se na circunvizinhança de uma ilha. Em 1966, Harriet Vanger, jovem herdeira de um império industrial, some sem deixar vestígios. No dia de seu desaparecimento, fechara-se o acesso à ilha onde ela e diversos membros de sua extensa família se encontravam. Desde então, a cada ano, Henrik Vanger, o velho patriarca do clã, recebe uma flor emoldurada - o mesmo presente que Harriet lhe dava, até desaparecer. Ou ser morta. Pois Henrik está convencido de que ela foi assassinada. E que um Vanger a matou.

A historia gira em torno da investigação do caso Harriet Vanger. Henrik Vanger contrata o jornalista Mikael Blomkvist para investigar o crime, e mais tarde ele vai contar com a ajuda de Lisbeth Salander, uma habilidosa e punk hacker, que o ajudará a desenterrar a lúgubre história da família Vanger.

Concluo, indicando o livro a quem quiser passar algumas horas com um bom romance policial, quiser encontrar personagens irresistíveis.

PS1: Lisbeth Salander é sem duvida a personagem mais intrigante de todo o livro, enigmática e esperta, pouco ligada as questões morais, a típica anti-heroína (os anti heróis sempre são os mais interessantes...)

PS2: pena que o autor morreu, e leitores só poderão desfrutar apenas do restante da trilogia.

PS3: Vai ter o filme. Segue o trailer:



Recomendo ao leitor se fechar durante um fim de semana, munido de litros de café e alguns suprimentos, para se deliciar com a trilogia Millennium.”
— Rolling Stone

2 comentários:

  1. Não terminei de ler o post, mas jurava que este livro falava de gays! rsrs Desculpa pelo meu pensamento equivocado! Mas por que esse nome afinal???
    ps: vou terminar de ler depois.

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  2. Não narra cenas gays, só fala que Lisbeth dormiu com uma garota, o que a torna bisexual...
    Mas o livro trata principalmente de crimes contra as mulheres, por isso o nome.
    PS: o livro tem algumas partes não apropiadas..., mas nada que tire a qualidade da obra.

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